Sobrando tecnologia

O prazo não espera.

Se você está acompanhando as minhas publicações por aqui, já deve ter percebido uma coisa importante. Em 2025 sobrou tecnologia. Por outro lado, faltou direção.

Nos últimos meses, vimos um movimento curioso acontecer: milhões de pessoas começaram a usar IA com entusiasmo, mas poucas realmente avançaram.

Algumas criam vídeos, imagens, páginas e produtos em minutos, enquanto outras ainda estão usando a IA como seu conselheiro pessoal ou psicólogo (isso é muito perigoso, não faça isso).

Essa diferença não acontece por talento, por experiência prévia ou por recursos e sim porque a IA só trabalha bem quando você diz exatamente como ela deve trabalhar.

E esse "como" não pode ser somente uma palavra solta ou um comando apressado.

A IA precisa de uma estrutura, de um método, de uma forma sistemática de transformar a sua intenção, em instruções claras para que ela consiga executar com precisão.

Talvez você já tenha sentido isso na prática.

Aquele momento em que a IA até tenta entregar algo bom, mas você percebe que ela não entendeu completamente o que quer.

Ou quando ela gera algo tecnicamente correto, porém sem personalidade, sem alma, sem coerência. Isso não é culpa da ferramenta.

Digamos que o problema está "entre a cadeira e a tela". E aqui está o ponto central.

Quem aprende a definir direção — propósito, estilo, intenção, contexto — consegue avançar.

Transformar qualquer ferramenta de IA em algo extraordinário.

É como aprender a reger uma orquestra.

Ou andar de bicicleta. Simples assim.

Quem trabalha com criação de conteúdo - na frente ou atrás da câmera - sabe o que é abrir dez abas ao mesmo tempo e esquentar o PC, anotar mil coisas em dezenas de post-its espalhados por aí e, no fim, sentir que nada disso faz sentido nenhum.

Quantas vezes a ideia tá ali, mas o ambiente não ajuda a organizá-la? De repente a tela cansa e a falta de organização vira o temido bloqueio criativo.

Os instrumentos e o talento bruto estão lá, mas sem alguém que aponte o ritmo, a intensidade e o clima, a música simplesmente não se forma.

A IA funciona exatamente dessa maneira. Ela executa, mas, quem cria é você.

Por isso, no grupo CineHippler (que você deveria estar), o Michael está preparando algo maior do que "aulas soltas" sobre criação.

Receba um caminho claro para que consiga fazer a IA trabalhar exatamente do jeito que imagina — com consistência, coerência e profissionalismo.

Nos próximos posts, você entenderá que 2026 pode ser o ano em que suas ideias finalmente ganharão forma.

Mas isso só acontece quando você entende que o poder da criação não está na IA, está no que você diz para ela criar.

Com carinho,
Um forte abraço.

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Leonardo Coletti

Leonardo Coletti

Jornalista, DJ e Creator.
Brazil