Um clássico da música disco que foi lançado em 1982 pela banda Indeep, liderada pelo cantor e produtor Michael Cleveland, a música "Last Night a DJ Saved My Life" foi escrita por Michael Cleveland e seu colega de banda, Reggie Magloire.
A inspiração para a música veio de uma história real que Michael Cleveland ouviu de uma mulher que afirmou que sua vida havia sido salva por um DJ. A história contava que a mulher estava prestes a se suicidar, mas ouviu uma música na rádio que a fez mudar de ideia e encontrar esperança novamente. Essa história teve um impacto profundo em Cleveland, e ele decidiu transformá-la em uma música.
"Last Night a DJ Saved My Life" combina elementos de música disco, funk e soul, e rapidamente se tornou um sucesso nas pistas de dança. A canção alcançou o topo das paradas em vários países, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido. Além da sua batida cativante, os vocais animados e vibrantes contribuíram para o seu apelo e popularidade duradoura.
A música se tornou um hino para a cultura disco e a figura do DJ, reconhecendo seu poder de entretenimento e a habilidade de criar uma atmosfera festiva. Ela também teve influência na música eletrônica e na cena de clubes, servindo de inspiração para futuros artistas e DJs.
Ao longo dos anos, "Last Night a DJ Saved My Life" foi regravada e remixada por diversos artistas e permanece sendo uma música icônica e atemporal. A sua mensagem positiva e energia contagiante continuam a ser apreciadas por fãs de música em todo o mundo.
Considerada um marco na história da música eletrônica, uma outra música que logo me vem na cabeça quando penso em house é "I Feel Love", uma faixa lançada em 1976 pela cantora Donna Summer, com produção de Giorgio Moroder e Pete Bellotte. Uma das primeiras a apresentar elementos do que mais tarde se tornaria conhecido como música disco e house music.
"I Feel Love" foi inovadora em sua abordagem sonora e produção, apresentando uma batida eletrônica pulsante e sintetizadores dominantes. Giorgio Moroder, um dos produtores da faixa, usou um sintetizador Moog para criar os sons eletrônicos distintos que permeiam a música. A faixa se destacou pelo seu ritmo repetitivo e hipnótico, com uma experiência de dança única.
A música teve um impacto significativo na cena musical da época, influenciando não apenas a música disco, mas também o desenvolvimento da house music, um gênero musical nascido nos clubes de Chicago no final dos anos 1970. A batida eletrônica e os elementos de sintetizadores presentes em "I Feel Love" serviram de inspiração para muitos produtores e DJs que buscavam experimentar e explorar novos sons e ritmos.
A música foi um sucesso comercial e atingiu o topo das paradas em vários países. Além disso, "I Feel Love" também influenciou uma geração de artistas e músicos que buscavam criar uma música mais eletrônica e voltada para a pista de dança. A faixa continua sendo considerada um clássico e um dos pilares da música eletrônica, tendo seu impacto estendido até os dias de hoje.
A relação entre "I Feel Love" e a música disco e house music reside no fato de que a faixa introduziu novos elementos sonoros e abriu caminho para a experimentação musical dentro desses gêneros. Sua abordagem eletrônica e seu som pulsante influenciaram o desenvolvimento e a evolução da música de dança, deixando um legado duradouro na cultura musical.
A música "L'Amour Toujours" é um dos maiores sucessos do DJ italiano Gigi D'Agostino. Lançada em 1999, ela se tornou um hino da música eletrônica e um clássico do gênero. A faixa é uma mistura de música dance, eurodance e techno.
Ela foi inspirada em uma melodia de uma música anterior de D'Agostino chamada "Another Way". Ele reutilizou a melodia e adicionou novos elementos musicais, como batidas pulsantes, sintetizadores e uma linha vocal cativante.
A música apresenta vocais em várias línguas, incluindo inglês, francês e italiano. A letra transmite uma mensagem de amor e esperança, destacando-se pela sua simplicidade e refrão contagiante.
"L'Amour Toujours" alcançou sucesso internacional e obteve posições elevadas nas paradas musicais em vários países. O estilo único de Gigi D'Agostino combinado com energia e ritmo empolgante da música, conquistaram uma ampla base de fãs.
Além do sucesso comercial, "L'Amour Toujours" também se tornou uma música amplamente tocada em festas, clubes e festivais ao redor do mundo. Ela ganhou popularidade não apenas entre os fãs de música eletrônica, mas também entre aqueles que apreciam uma melodia cativante e uma batida pulsante.
Ao longo dos anos, "L'Amour Toujours" foi remixada e reinterpretada por vários artistas e DJs, mantendo sua relevância e influência na cena da música eletrônica. A música continua sendo um destaque nos sets de DJs e é considerada uma das músicas mais emblemáticas da carreira de Gigi D'Agostino.
Já projeto de música eletrônica Lasgo foi formado em 1999, inicialmente a banda belga era composta pelos integrantes Peter Luts, David Vervoort e a vocalista Evi Goffin. Eles lançaram seu primeiro single "Something," em 2001.
A música foi um enorme sucesso e alcançou posições elevadas nas paradas de música em vários países europeus. Com sua melodia cativante e batida eletrônica animada, a música rapidamente se tornou um hino da música eletrônica da época.
Desde sua estreia, o Lasgo lançou vários outros singles e álbuns ao longo dos anos. Eles ganharam popularidade na cena da música eletrônica e continuaram a criar novas músicas e se apresentar em shows ao vivo.
Como acontece com muitos artistas, sua formação pode ter passado por mudanças ao longo do tempo, mas a música "Something" continua sendo uma das músicas mais conhecidas e amadas do grupo.
"The Rhythm of the Night" é uma música dance-pop icônica lançada em 1993 pela banda italiana Corona. A canção foi escrita por Francesco Bontempi, Annerley Gordon, Giorgio Spagna e Pete Glenister. Ela se tornou um enorme sucesso internacional e é considerada uma das principais faixas do gênero Eurodance dos anos 90.
A história por trás da música começa com o produtor italiano Francesco Bontempi, também conhecido como Lee Marrow, que formou o projeto musical Corona. Bontempi recrutou a cantora brasileira Olga Maria de Souza, conhecida como Jenny B, para fornecer os vocais da faixa. Juntos, eles criaram "The Rhythm of the Night".
A música apresenta uma melodia cativante, um ritmo contagiante e letras que falam sobre a necessidade de aproveitar a noite, dançar e esquecer as preocupações. Com sua batida animada e refrão cativante, a música rapidamente se tornou uma favorita nas pistas de dança de todo o mundo.
"The Rhythm of the Night" foi lançada como single em novembro de 1993 e rapidamente conquistou as paradas de sucesso em muitos países. O sucesso da música impulsionou o álbum de estreia de Corona, também intitulado "The Rhythm of the Night", que foi lançado em 1995.
Desde o seu lançamento, a música se tornou um hino da música dance dos anos 90 e continua sendo popular até hoje. Ela foi regravada e remixada por vários artistas ao longo dos anos, destacando sua duradoura influência na música eletrônica.
"The Rhythm of the Night" é uma canção que representa a euforia e a energia da música dance dos anos 90 e ainda é lembrada e apreciada por fãs de música de todo o mundo.
Ritmo Acelerado
Um dos filmes mais doidos que assisti até hoje e posso afirmar que mudou minha vida de certa forma foi "It's All Gone Pete Tong", uma comédia dramática de 2004 dirigida por Michael Dowse.
O longa metragem segue a vida fictícia de um famoso e badalado DJ de música eletrônica chamado Frankie Wilde, interpretado por Paul Kaye. A trama é baseada livremente na vida de DJs reais e suas experiências na indústria da música.
A história se passa na ilha de Ibiza, famosa por sua cena de música eletrônica e vida noturna agitada. Frankie Wilde é um DJ britânico de grande sucesso, conhecido por suas habilidades incríveis nas pickups. Ele é adorado por fãs ao redor do mundo e é uma figura icônica na cena da música eletrônica.
No entanto, o filme mostra a vida tumultuada e autodestrutiva de Frankie. Ele é retratado como um personagem hedonista, viciado em drogas e álcool. Conforme a trama se desenrola, Frankie enfrenta sérios problemas de audição, o que ameaça sua carreira e seu bem-estar pessoal.
O título do filme, "It's All Gone Pete Tong", é uma expressão britânica que significa "tudo deu errado" ou "tudo está uma bagunça". A frase faz referência ao fato de de Frankie Wilde está perdendo a audição e sua vida está desmoronando, com uma gíria usada na Grã-Bretanha a partir da década de 1980, referindo-se ao DJ Pete Tong e seu celebrado programa na BBC Radio 1.
Apesar das dificuldades enfrentadas por Frankie, o filme também aborda temas de superação, amizade e a busca pela redenção. Ele explora o mundo da música eletrônica, seus altos e baixos, e oferece uma visão humorística, mas ao mesmo tempo tocante, dessa indústria e da vida de um DJ famoso.
"It's All Gone Pete Tong" recebeu críticas positivas por sua abordagem única, trilha sonora eletrônica e a atuação de Paul Kaye como Frankie Wilde. Embora seja uma obra fictícia, o filme captura elementos da cultura da música eletrônica e oferece uma perspectiva interessante sobre a vida de um DJ renomado.
Em terras tupiniquins, a dance music teve suas origens nas décadas de 1980 e 1990, quando a música eletrônica começou a ganhar popularidade globalmente. Influenciada principalmente pela música disco, house music e techno europeias e norte-americanas, a dance music brasileira se desenvolveu com características próprias e incorporou elementos da cultura local.
Projetos como Kasino e Mister Jam desempenharam papéis significativos na disseminação da dance music no Brasil e na consolidação do gênero no cenário musical nacional. O projeto Kasino ganhou popularidade rapidamente com o lançamento de seu primeiro single "Can't Get Over" em 2005, com uma melodia contagiante, batidas e vocais dançantes. Ela alcançou sucesso tanto nas rádios quanto nas pistas de dança, tornando-se um dos primeiros hits nacionais, combinando influências de eurodance, pop e música eletrônica.
"Can't Get Over" estourou após embalar a trilha sonora e cenas de América, novela de grande sucesso na época da TV Globo, com a atriz Deborah Secco, o que pegou o próprio grupo de surpresa. Até então o Kasino apenas um projeto de estúdio, e depois virou banda de verdade no embalo do sucesso inesperado, com o cantor Fher Cassini, além dos produtores Fabio Almeida e Ian Duarte.
Aproveitando o estrondoso embalo e ascensão da dance music, a gravadora Som Livre, em parceria com o programa TVZ, do canal a cabo Multishow, lançou a sua coletânea Summer Eletrohits, que teve sua primeira edição lançada em janeiro de 2005, sendo que a cada verão era lançado um novo CD.
Na época em que o Kasino estava no auge com a música 'Can’t Get Over', a participação no programa Sabadaço, do apresentador Gilberto Barros, que possivelmente não foi informado na ocasião sobre quem era o cantor e do que se tratava o projeto, rendeu o meme Kasinão.
Durante a apresentação no palco, o apresentador diz: “Aê, Kasinão. Vai, DJ”, e ao longo da música, continuou: “O som da noite! As baladas!”, e então “Vai, DJ”. Em determinado momento, Gilberto dispara: “Vai, Kasinão! Destaque internacional”, desconsiderando que o cantor é, de fato, brasileiro.
Tanto o Kasino quanto o Mister Jam influenciaram a cena da música eletrônica brasileira ao trazerem sonoridades que eram tendências globais, adaptando-os ao contexto nacional. Eles ajudaram a popularizar a dance music, colaborando para que o gênero ganhasse cada vez mais espaço em rádios, programas de TV e festas ao redor de todos os estados do país.
Esses projetos tiveram uma enorme influência na criação de uma cena de música eletrônica mais diversificada no Brasil, abrindo caminho para outros artistas e DJs explorarem diferentes subgêneros e estilos dentro da dance music, como o trance, o house e o EDM (Electronic Dance Music).
Atualmente, a dance music continua a evoluir com uma cena eletrônica nacional vibrante e em constante crescimento. O país abraçou a música eletrônica de forma significativa, e há uma grande quantidade de festivais, eventos e artistas que contribuem para a cena eletrônica do Brasil.
Festivais de música eletrônica se tornaram muito populares no país, atraindo milhares de fãs e proporcionando experiências imersivas de música e cultura.
Alguns dos principais festivais incluem o Tomorrowland, TRIBE, XXXperience, o Universo Paralello e muitos outros. Esses festivais reúnem artistas nacionais e internacionais, oferecendo uma variedade de estilos de música eletrônica, desde o techno, passando pelo house e drum and bass - até ao trance.
Além dos festivais, também há uma proliferação de eventos e festas de música eletrônica em todo o país. Clubes, casas noturnas e espaços dedicados à música eletrônica são encontrados em diversas cidades brasileiras, proporcionando uma ampla variedade de experiências para os fãs de dance music.
A cena eletrônica nacional é impulsionada por uma diversidade de artistas talentosos e DJs. Muitos artistas alcançaram reconhecimento internacional e têm se destacado em festivais e eventos ao redor do mundo. Além disso, há uma geração emergente de produtores e DJs que estão explorando diferentes estilos e subgêneros dentro da dance music, criando uma cena diversificada e dinâmica.
O Brasil também tem influenciado a cena global da música eletrônica, com artistas brasileiros colaborando com produtores internacionais e levando a sonoridade brasileira para o cenário mundial.
A dance music continua a evoluir e a florescer no Brasil, com festivais, eventos e artistas que contribuem para uma cena eletrônica com mais diversidade. A música eletrônica se tornou uma parte importante da cultura musical do país, atraindo fãs apaixonados e impulsionando o crescimento contínuo do gênero.
Você sabe quais foram os primeiros clubes, discotecas, danceterias e baladas que surgiram no Brasil? A história da cultura Clubber começou por aqui no final dos anos 80 e foi responsável por movimentar a vida noturna das metrópoles até a sua influência chegar na moda.
Para conhecer um pouco melhor e mergulhar de vez na história dessa milagrosa profissão, desde quando ela surgiu no país até os dias atuais, leia o livro 'Todo Dj Já Sambou' jornalista, escritora, curadora e DJ brasileira Claudia Assef.
Agora me conta, quem é a sua inspiração?
No compaso entre ritmos e batidas...
Um DJ pode salvar a sua vida.
A música conecta.
Com uma equipe experiente, o Alataj se tornou uma plataforma respeitada na indústria da música eletrônica nacional, com informações valiosas sobre a cultura 'raver'. Para acompanhar o portal e ficar por dentro de tudo: clique aqui.
