Se você também não aguenta mais falar do tal 'morango do amor', não é o único que está de saco cheio dessa história, mas muita calma nessa hora. Segura a tua onda aí, porque esse papo explodiu rápido demais. Afinal, de onde surgiu isso?
As coisas na internet vão e voltam numa velocidade impressionante, não é mesmo?
Hoje a gente fala sobre como essa velocidade pode impactar — pra pior — o seu trabalho, caso você fique apenas de olho nas trends pra poder pegar uma carona.
E a brasilidade?
E a nossa autenticidade?
E a construção a longo prazo?
Talvez esse gancho seja sobre uma abertura legal que o Instagram tá promovendo e que mexe no conteúdo de todo mundo (e na forma como a gente o encontra).
Você deve ter sido bombardeado nos últimos dias com conteúdos sobre como fazer e onde encontrar o tal 'morango do amor'.
Basicamente, o doce é um morango coberto por uma generosa camada de brigadeiro branco, finalizada com uma casquinha de caramelo crocante pigmentada de vermelho.
A novidade viralizou e virou trend, com gente tentando replicar em casa e contando na internet o que achou do novo doce.
Mas quanto tempo essa moda fica de pé? Os creators "morango do amor" se sustentam além das trends? 🍓
E se o morango do Amor encontrasse a boa e velha Maçã do Amor em um embate sobre quem leva a melhor com o público?
Será que dá pra imaginar um cenário em que influencers que vivem pulando de trend em trend disputam espaço com criadores de conteúdo que já estão há um tempo no mercado?
A real é que a gente não tem ideia de quanto tempo a novidade vai estampar a vitrine das confeitarias Brasil afora, diferente da sua 'tia avó', que é símbolo romântico há décadas.
O mesmo vale para criação de conteúdo: quem surfa de trend em trend pode se manter em destaque por um bom tempo, mas qual o custo da manutenção desse engajamento que evapora a cada viral novo? O lance não é fugir das trends, mas sim entender quais (e porquê) fazem sentido pra você e a sua comunidade.
E caso você tenha experimentado o morango do amor e tenha entrado para essa seita, é importante registrar que ninguém tá criticando a novidade, que inclusive foi responsável por salvar o trabalho de muita gente no mês.
Entre um hype e outro, tem uma diferença importante enorme: uma coisa é chamar atenção, outra bem diferente é conseguir manter o interesse das pessoas por mais de duas semanas. Não é fácil, pode acreditar.
O “morango do amor” virou uma obsessão de feed, todo mundo querendo experimentar, mas principalmente, contar na internet que experimentou.
Só que, daqui a pouco, aparece outra sobremesa colorida pra ocupar esse lugar.
A maçã do amor, por outro lado, ninguém tá fazendo fila pra comprar em 2025, mas ela continua sendo vendida e tem seu lugar de sucesso muito bem guardado.
É assim também com a criação de conteúdo. Quem vive só de trend pode até ter momentos de pico, fechar uma nova publi com base no alcance recente, mas dificilmente constrói uma audiência que o acompanha no longo prazo.
Porque esse tipo de conteúdo depende da novidade. E quando você depende da novidade o tempo todo, começa a criar não com base no que acredita, mas no que os outros estão fazendo.
E aí vira só mais uma versão.
Da mesma ideia.
Que já rodou.
Mil vezes.
Do outro lado, tem quem não apareça tanto assim nas trends, mas tá sempre publicando com regularidade, com uma linha editorial bem pensada, criando conversas com a audiência, mesmo quando não tem trend nenhuma em alta.
São esses creators que, aos poucos, viram referência. E isso importa mais que tudo.
As marcas não querem depender apenas de alcance, mas sim participar dessa conversa entre creator e audiência.
Elas estão olhando cada vez mais para a consistência, nicho, identidade e autenticidade.
O morango do amor pode até ser uma delícia, chamar atenção e render boas oportunidades, mas ele não vai salvar uma confeitaria que não tem uma boa gestão financeira, um branding forte e uma estratégia de negócio bem definida, por exemplo.
Quem aposta só nisso acaba ficando refém da próxima trend. Já quem tem clareza do que tá construindo, pode até não bombar todo mês, mas vai continuar relevante quando o feed voltar ao normal.
A Creator Economy virou o novo jogo pra quem quer mais do que só alcance.
Marca que ainda enxerga influenciador como mídia pontual tá perdendo tempo, porque influência hoje é um ativo pra lá de estratégico.
Nosso mercado é sobre entender comunidade, gerar identificação real e construir conexão de verdade com quem já não se convence só com slogan bonito.
Nesse cenário, quem joga bem sabe que não existe mais campanha isolada: existe ecossistema. Creators são ponte direta com públicos que confiam neles — e as marcas que se destacam são as que trocam briefing pronto por construção conjunta, dados por contexto, e publi sem preguiça por presença constante.
A influência deixou de ser só uma ferramenta de comunicação — hoje, é um ativo que movimenta bilhões, molda comportamentos e redefine como marcas se conectam com o público. Por isso a importância de ter uma visão 360° como um negócio.
Dois caminhos, o mesmo destino.
É a sua chance de investir em sua versão mais lúcida e criativa. Escolha a oportunidade que faz mais sentido. Ou fique com as duas.
Ambas acabam um dia.
Sim, meu caro amigo.
A lógica mudou!
Para saber mais: clique aqui.