Nada se cria, tudo se transforma

Copiar, transformar e combinar.

"Where Good Ideas Come From" é um livro escrito por Steven Johnson, que explora a origem das boas ideias e como elas são geradas. Segundo Johnson, as boas ideias não surgem apenas de indivíduos geniais ou momentos de inspiração repentina. Em vez disso, elas têm origens complexas e são resultado de um processo gradual. O autor argumenta que a inovação é alimentada pela conexão de diferentes ideias, conceitos e disciplinas.

Uma das principais ideias apresentadas é a importância do "networking de ideias". Johnson enfatiza que as conexões entre pessoas, bem como entre diferentes campos de conhecimento, são fundamentais para gerar ideias inovadoras. Quanto mais diversos forem os pontos de vista e experiências envolvidos no processo de geração de ideias, maior a probabilidade de surgirem soluções criativas.

Em relação à internet, Johnson destaca seu potencial como uma ferramenta poderosa para promover a geração de ideias. Através da conectividade global e do compartilhamento rápido de informações, a internet pode facilitar a formação de redes de colaboração e o acesso a uma ampla gama de conhecimentos e perspectivas. No entanto, ele também levanta preocupações sobre a sobrecarga de informações e a necessidade de desenvolver habilidades de filtragem e discernimento para aproveitar ao máximo os recursos disponíveis.

A visão apresentada por Steven é que as boas ideias não são eventos isolados, mas emergem de um processo complexo que envolve conexões entre pessoas, padrões e referências. A internet pode desempenhar um papel importante nesse processo, ao permitir o compartilhamento de conhecimentos e o estabelecimento de redes de colaboração, mas é necessário desenvolver habilidades para navegar e filtrar a vasta quantidade de informações à disposição.

Por outro lado, a aprendizagem auto-supervisionada, também conhecida como self-supervised learning em inglês, é um paradigma de aprendizagem de máquina em que um modelo é treinado para aprender representações úteis dos dados, sem a necessidade de rótulos externos fornecidos por humanos.

Ao contrário do aprendizado supervisionado tradicional, onde os dados de treinamento são rotulados com respostas corretas, a aprendizagem auto-supervisionada utiliza informações implícitas ou "supervisão automática" presentes nos próprios dados. Essa abordagem é possível aproveitando tarefas secundárias relacionadas à própria estrutura dos dados, como a previsão de partes ausentes ou a reconstrução de entradas corrompidas.

Em um típico fluxo de trabalho de aprendizagem auto-supervisionada, os dados de treinamento são alterados de alguma forma, criando um sinal de supervisão artificial. Por exemplo, é possível ocultar parte de uma imagem e treinar o modelo para prever a parte oculta. Outro exemplo é embaralhar as palavras de uma frase e treinar o modelo para reordená-las corretamente.

Durante o treinamento, o modelo aprende a extrair recursos relevantes dos dados, capturando informações úteis para realizar a tarefa secundária. Esses recursos aprendidos podem ser usados posteriormente para outras tarefas de aprendizado de máquina, como classificação, segmentação ou geração de dados.

A aprendizagem auto-supervisionada tem se mostrado promissora em diversas áreas, especialmente quando os conjuntos de dados rotulados são escassos ou caros de obter. Ao treinar modelos em grandes quantidades de dados não rotulados, a aprendizagem auto-supervisionada pode ajudar a impulsionar o desempenho em tarefas de aprendizado de máquina, tornando os modelos mais eficientes e robustos.

Em um breve resumo, a aprendizagem auto-supervisionada é uma abordagem de aprendizagem de máquina em que um modelo é treinado para aprender representações úteis dos dados, aproveitando tarefas secundárias criadas a partir dos próprios dados. Isso permite que o modelo capture informações relevantes e gere recursos valiosos para outras tarefas de aprendizado de máquina.

'Nada é original', diz Kirby Ferguson.

O documentário "Everything is a Remix", de Kirby Ferguson, explora a natureza do processo criativo e argumenta que toda criação é baseada na prática de copiar, transformar e combinar elementos existentes. O conceito de "copiar, transformar e combinar" é uma maneira de descrever como as ideias e as obras criativas evoluem ao longo do tempo.

A primeira etapa do processo é a cópia, onde os criadores inicialmente se baseiam em ideias e obras existentes. Ninguém cria no vácuo, e todos nós somos influenciados por aquilo que vimos, ouvimos e experimentamos. Ao copiar, os criadores aprendem com os trabalhos de outras pessoas, estudando sua estrutura, estilo, técnicas e abordagens. A cópia não é apenas uma imitação direta, mas um meio de assimilar conhecimento e desenvolver habilidades.

A segunda etapa é a transformação, onde os criadores começam a modificar, adaptar e reinterpretar as ideias e elementos que copiaram. Ao adicionar sua perspectiva, contexto ou estilo único, eles transformam a fonte original em algo novo e original. A transformação é essencial para a criatividade, pois é onde a singularidade e a inovação surgem. À medida que os criadores modificam as ideias existentes, elas se tornam cada vez mais distintas e expressivas.

A terceira etapa é a combinação, onde os criadores juntam elementos diferentes para criar algo completamente novo. Eles misturam ideias, conceitos e técnicas de diferentes fontes para criar algo único e original. Ao combinar elementos de diferentes origens, os criadores criam conexões inesperadas e geram resultados surpreendentes.

O documentário argumenta que esse processo de copiar, transformar e combinar está presente em todos as competências criativas, incluindo música, cinema, arte, ciência e tecnologia. Os avanços criativos são impulsionados pela reinterpretação e pela fusão de ideias existentes. Ao longo da história, vemos exemplos de como grandes obras foram construídas sobre as contribuições de outras pessoas.

Em visto disso, o processo criativo descrito por Kirby Ferguson no documentário "Everything is a Remix" enfatiza que a criação é um processo iterativo que se baseia na absorção de influências, na transformação dessas influências e na combinação de diferentes elementos para criar algo novo. A originalidade surge não apenas da criação a partir do zero, mas da habilidade de usar as obras existentes como ponto de partida para a expressão criativa.

"Nada é menos produtivo do que tornar eficiente algo que nem deveria ser feito." Peter F. Drucker

Profissionais que sabem priorizar fazem escolhas inteligentes, repetem acertos e chegam mais rápido ao sucesso. É assim desde que o mundo é mundo, mas o esforço nem sempre é proporcional ao resultado.

Não é difícil se perder no meio de tantas tarefas que parecem ter o mesmo nível de importância. Experimente colocar as ferramentas em prática para conquistar a produtividade e a disciplina que vão decolar o seu negócio.

Como você organiza e gerencia os seus projetos de maneira eficiente?

Leonardo Coletti

Leonardo Coletti