É sobre isso

Audiência dá dinheiro.

O relógio está correndo.

Hoje é o dia de você aproveitar.

Transformar sua estante, seu conhecimento.

Sua forma de pensar e, quem sabe, a sua vida inteira.

Quando uma marca coloca o creator no centro da sua estratégia de comunicação, a lógica muda completamente: ele deixa de ser só um canal de mídia que entrega alcance e passa a ser um parceiro estratégico.

É aí que entra a co-criação de campanhas, influenciando (de verdade) a narrativa e emprestando a audiência do creator para a marca. Mas, pra dar conta disso, o creator precisa se profissionalizar, né?

Isso passa por entregar consistência do começo ao fim da parceria. Quando isso acontece, do lado das marcas também há uma mudança positiva.

Processos internos ficam mais ágeis, o calendário passa a respeitar o ritmo do creator e os resultados não se resumem a views e likes, mas no impacto real em reputação e conversão. O engajamento vira consequência.

Essa abordagem fortalece a marca, movimenta o mercado, gera empregos, contrata profissionais especializados e aproxima a operação do cliente final.

Mas na prática, como é para o creator ser protagonista de uma estratégia de marca, equilibrando liberdade criativa e resultados?

Vamos também refletir sobre os próximos passos: como marcas e creators podem evoluir juntos, gerar impacto mais profundo e construir relações duradouras com suas comunidades? Esse é o centro da estratégia de comunicação.

Quando o criador de conteúdo ocupa esse lugar central, toda a Creator Economy se profissionaliza, porque tanto marcas quanto criadores passam a se organizar como verdadeiros negócios.

É o caminho pra onde apontam os tais UGC (User Generated Content) e EGC (Employee Generated Content): um fã que grava um vídeo sincero mostrando como usa um óculos da sua marca, uma colaboradora que compartilha no LinkedIn como se sente parte de um lançamento importante da empresa, ou um cliente que posta no TikTok a experiência de viagem que comprou no seu site.

A cocriação é o centro desse movimento: em vez de campanhas engessadas, as marcas passam a dividir o processo criativo com os creators. Isso significa abrir espaço pra que diferentes vozes participem da narrativa e é justamente essa soma que gera conteúdos mais relevantes e com engajamento real. Essas histórias, que antes passavam despercebidas, hoje são as que mais geram conexão e resultado.

O YouTube chega em 2025 celebrando 20 anos de impacto na cultura e na Creator Economy. Como disse Neal Mohan, CEO da plataforma, de vídeos amadores feitos com webcams, a estúdios profissionais, podcasts e talk shows, os creators hoje são empreendedores que transformam criatividade em negócio.

O YouTube pagou mais de 100 bilhões (USD) a criadores, artistas e empresas de mídia nos últimos 4 anos (janeiro de 2021 a dezembro de 2024).

O impacto econômico do YouTube também é destaque. Segundo um estudo de 2024 da Oxford Economics, o ecossistema criativo da plataforma contribuiu com mais de R$ 4,94 bilhões pro PIB do Brasil e apoiou a geração de mais de 130 mil empregos equivalentes a tempo integral.

Esse ecossistema permitiu a evolução de canais pra verdadeiras startups do entretenimento, como Grupo Flow, Dia Studio e Play9, que profissionalizaram suas operações e expandiram pra além da plataforma.

O YouTube não é só onde a galera assiste conteúdo. Essa plataforma ocupa, cada vez mais, o lugar que a televisão tradicional tinha no tempo dos lares. Afinal, nada melhor do que encerrar a disputa pelo controle remoto e deixar cada um assistir seu programa preferido quando bem entender, né?

Eleições, Olimpíadas, festivais, esportes ao vivo, os maiores eventos do mundo acontecem lá - tipo no ano que vem, que vai ter transmissão da Copa do Mundo pela CazéTV. E os formatos não param de evoluir: Shorts, lives, podcasts, transmissões ao vivo.

A TV, inclusive, já ultrapassou celulares e computadores nos EUA como principal tela pra consumir YouTube — e, no Brasil, são mais de 75 milhões de pessoas assistindo pela TV, e a plataforma tá testando experiências interativas tipo Watch With, que aproximam creator e público de um jeito novo.

Nos últimos 12 meses, o número de canais do YouTube que obtiveram 6 dígitos (em dólares americanos) ou mais em receita com telas de TV aumentou mais de 45% em relação ao ano anterior (Global; até Jun/25).

Como isso impacta quem cria conteúdo?

Neal reforça que creators são as novas startups do entretenimento, porque estão montando estúdios, testando formatos, expandindo canais, monetizando de várias formas e a plataforma tá lá pra apoiar em cada etapa, com ferramentas pra crescimento, engajamento e receita (inclusive usando IA pra dar aquele boost na produção, com ideias de tema, títulos, miniaturas, traduções e etc.).

Mas como usar a IA a favor da criatividade e do negócio, sem perder autonomia nem autenticidade? A Creator Economy não é só sobre algoritmo ou tecnologia, mas sobre conectar pessoas a pessoas, ideias novas e fortalecer a capacidade de transformar visão de negócio em impacto de verdade.

Nos últimos anos, o marketing de influência deixou de ser sobre grandes nomes e seguidores acumulados. Mas, ao invés de novas tecnologias e mudanças de algoritmo, a virada de chave se dá em fazer o simples:

Conteúdo autêntico, feito por pessoas reais.

Nada acontece até que algo se mova.

Só depende de você.

Para entender melhor essa luta: clique aqui.

Leonardo Coletti

Leonardo Coletti

Jornalista, DJ e Creator.
Brazil