Conhecimento é poder

Existem várias ferramentas que ajudam a analisar dados.

Como você avalia, hoje, sua habilidade de identificar padrões, perceber tendências e captar insights valiosos para impulsionar as estratégias de marketing das quais participa?

Feed, Reels, Story, Lives…

Há maneiras diferentes de transmitir a sua mensagem através desses formatos – e você precisa se adequar a cada um deles para dialogar com a sua audiência da forma correta.

Um dos maiores desafios de empreender é tomar decisões e assumir o risco que elas implicam.

É preciso ter pensamento crítico para analisar o cenário e escolher a melhor ação.

Mas pessoas não são seres puramente racionais.

Por isso, é importante ter inteligência emocional.

Você já se sentiu inseguro ao definir o caminho que seu negócio deveria tomar diante de uma crise?

Francis Bacon acreditava que saber é poder, poder sobretudo de dominar ou transformar a natureza em benefício da humanidade.

A coleta de informações depende de uma análise minuciosa e complexa.

Dados são mais do que meros números: são a chave para desbloquear inovações estratégicas e redefinir a interação com os consumidores.

De bancos a fast food, cada setor está descobrindo como o uso inteligente dos dados pode ser um divisor de águas.

O maior banco dos Estados Unidos, JPMorgan Chase, decidiu usar os dados de consumo dos seus 80 milhões de clientes para diversificar suas receitas.

Eles transformaram seu aplicativo de internet banking em uma plataforma de anúncios personalizados.

Esta estratégia não apenas melhora a relevância dos anúncios, mas também aumenta a eficiência do marketing.

Imagine só: consumidores que frequentemente compram produtos para pets são agora alvo de publicidade de pet shops.

O resultado? Em apenas 30 dias, uma campanha com a Air Canada gerou mais de US$ 6 milhões em vendas.

O insight aqui é: no mercado digital, a eficácia surge não de alcançar mais clientes, mas os clientes certos, no momento certo.

A abordagem personalizada do JPMorgan ilustra como os dados podem ser usados para capturar a atenção do cliente no exato momento de interesse.

Assim como o JPMorgan personaliza experiências para melhor servir seu público, o setor imobiliário também encontrou uma maneira de tornar suas ofertas mais relevantes.

No coração da crise financeira de 2007, um empreendimento imobiliário em Detroit enfrentava dificuldades.

Com a bolha imobiliária estourando e uma recessão devastando o mercado, as vendas estagnaram, apesar dos preços acessíveis e das condições de luxo dos imóveis.

A reviravolta veio quando um consultor, ao invés de focar nos atributos físicos dos imóveis, decidiu explorar as razões emocionais por trás das hesitações dos compradores.

A descoberta surpreendente? A decisão de compra muitas vezes girava em torno do destino de um objeto cheio de significado emocional: a mesa de jantar.

Com essa nova compreensão, a empresa reorientou sua abordagem de vendas para ajudar os clientes a gerenciar a transição de suas vidas, não apenas de suas casas.

Resultado: um aumento de 25% nas vendas, uma prova de que compreender os aspectos emocionais pode ser tão crucial quanto os econômicos.

Essa compreensão das motivações emocionais dos consumidores é uma estratégia que o McDonald's também explorou, embora em um contexto diferente, ao analisar os hábitos de consumo de seus clientes.

O McDonald's notou um padrão interessante: uma demanda significativa por milk shakes no café da manhã.

A análise revelou que os clientes buscavam algo mais do que apenas alimentação; eles queriam uma experiência agradável para suavizar o trânsito matinal.

Essa percepção levou a ajustes no menu e na estratégia de marketing, mostrando como os dados podem revelar usos não convencionais para produtos tradicionais.

Essa mesma lógica de adaptar produtos às necessidades específicas dos consumidores é evidente no lançamento de Rhode by Hailey Bieber, onde a combinação de produtos de beleza com funcionalidade do dia a dia ressoa com um público moderno.

Observando que muitas mulheres carregam apenas o essencial, Hailey Bieber lançou um conjunto de capinha de celular e gloss, combinando moda e funcionalidade.

Este insight sobre as tendências do comportamento do consumidor levou ao sucesso imediato do produto, destacando como os dados sobre hábitos diários podem ser transformados em oportunidades de negócios lucrativas.

Entenda a diferença entre dados, informações e insights.

De bancos a imobiliárias, de fast food a cosméticos, a análise de dados está moldando como as empresas entendem e atendem aos seus clientes.

As empresas que conseguem capturar dados estão melhor posicionadas para liderar seus mercados, porque podem transformá-los em informações valiosas e extrair insights estratégicos.

Contudo, quase 30% das empresas lutam com a qualidade dos dados, segundo Experian, e 44% enfrentam desafios na integração de múltiplas fontes, de acordo com Forrester.

Existem várias ferramentas que ajudam a analisar dados, facilitando a descoberta de informações e extração de insights.

Entender a coleta e a manipulação de dados é apenas o início.

Para realmente capitalizar as informações que sua empresa acumula, você precisa transformá-las em um formato que seja não apenas compreensível, mas também acionável.

Aqui é onde a habilidade de criar dashboards eficientes se torna inestimável.

Essa ferramenta transforma colunas intermináveis de dados em visualizações claras e interativas, permitindo que decisões sejam tomadas rapidamente e com base em evidências concretas.

Você precisa levar suas habilidades de manipulação de dados para o próximo nível:

Construir planilhas corretamente para garantir que os dados estejam organizados e prontos para análise;

Criar relatórios visuais que destacam tendências importantes e métricas chave;

Planejar e acompanhar projetos com visualizações que monitoram progressos e prazos;

Automatizar resumos de dados, permitindo atualizações em tempo real e insights instantâneos;

Desenvolver análises e filtros robustos para explorar diferentes cenários e dados.

Definir conexões entre diferentes fontes de dados para uma visão integrada;

Escolher o melhor gráfico para cada tipo de dado e mensagem;

Desenhar layouts para impressionar stakeholders e colegas;

Criar gráficos personalizados que vão além dos modelos padrão;

Apresentar projetos finais de maneira profissional e impactante.

Muito além de aprender a organizar dados ou apenas fazer análises superficiais; seja capaz de criar uma verdadeira gestão para inspirar ações estratégicas.

Seja para melhorar a eficiência operacional, aumentar as vendas ou entender melhor o comportamento do cliente, ter objetivos claros ajudará a direcionar seus esforços.

O que você espera alcançar com uma análise?

A curiosidade é sua bússola.

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Leonardo Coletti

Leonardo Coletti