Contar histórias.
Construir um legado.
Tentamos criar a nossa obra.
Além das migalhas das redes sociais.
Hoje quero trazer algumas reflexões e soluções.
Pra gente pensar em novos modelos de negócios.
O que eu vejo é algo próximo disso aqui mesmo.
A internet nos prometeu conhecimento infinito.
O algoritmo aprendeu todos os segredos.
Enquanto a nossa obra está pegando fogo.
Estamos tentando dar os retoques finais.
Chamo isso de recado da sela dourada.
Nós construímos nossas próprias selas.
Nosso suor, sangue, lágrimas.
Nossa autenticidade.
Toneladas de conteúdo.
Inúmeras campanhas.
Muita contrariedade.
Para alimentar o insaciável.
Em troca, recebemos migalhas.
Isso mesmo que estou falando.
Não importa o quanto faturou.
Ainda assim, são migalhas.
Conteúdo efêmero.
Temporário, que desaparece.
Uma vida útil com período curto.
Sabe porque falo isso?
O maior ativo não é seu.
A audiência não é sua.
Ela pertence a rede social.
É como construir uma casa.
Mas em terreno alugado.
Você está alugando atenção.
Arrendando aquela audiência.
E pagando muito caro por isso.
Um negócio mesmo.
Parando para pensar melhor.
É bem provável que você nem tenha.
Talvez apenas uma fonte de renda.
No máximo, na maioria das vezes.
E não tem nenhum problema.
Tá tudo bem com isso.
Tenho uma impressão.
Que estamos cansados.
Criar conteúdo que não queremos.
Para pessoas que não se importam.
Convencer a comprarem algo de que não precisam.
Não foram as redes que levaram à exaustão.
Foi a prisão do conteúdo efêmero.
O império das mentiras.
Nós cansamos, de verdade.
Dos posts que nos fazem sentir miseráveis.
Fazer com que os outros se sintam miseráveis.
Forçamos a audiência comprar.
O produto do momento.
Seja ele qual for.
Um negócio falido
Não importa a rede social ou o quão bom você seja.
Tão pouco importa o tamanho da sua dedicação.
Enquanto você for dependente...
A audiência nunca será sua.
Essa é a pura verdade.
Isso é um grande absurdo.
Sim, eu sei muito bem.
Mas sempre que colocamos:
Vagas limitadas ao infinito.
Mais uma oferta temporária.
Que se renova a cada 15 minutos.
Com base nessa loucura toda.
Esse não foi o nosso maior erro.
Acreditar em um negócio sólido na internet.
Pare por um instante e pense comigo.
Você consegue imaginar um negócio que é levado a sério, pensando no offline, que não cuida da sua lista de clientes?
Qualquer loja ou boteco da esquina que seja tem, mesmo que esteja na cabeça do dono.
E se você terceiriza, corre o risco.
De perder o seu trabalho.
A qualquer momento.
Ficamos cegos pelos números de seguidores.
Pelos comentários e likes que vão chegando.
Um bom faturamento que até aumenta.
Acabamos fingindo que está tudo bem.
E não estamos a um passo apenas.
Uma mudança no algoritmo.
Um perfil cancelado.
Novas regras.
Muitos de nós encontramos na internet a esperança de trabalhar e viver nos nosso próprios termos, mas acabamos apenas trocando de patrão.
E acredite, o algoritmo é muito pior que o seu antigo chefe.
E voltamos novamente.
O que podemos fazer?
Um caminho diferente.
Usar a internet.
Sem ser usado por ela.

Pinguins em terra firme
Convivemos há anos com a mesma pergunta.
Será que precisa mesmo ser assim?
Por anos, eu insisti no Instagram.
E não nego, devo muito a essa rede.
Sempre soube que não era o meu habitat.
Me sentia um pinguim em terra firme.
Primeiro pensei que eu era o problema.
Que produzir conteúdo não era a minha praia.
Eu achava que não tinha jeito para fazer aquilo.
Por esse motivo acabei indo para os bastidores.
Após inúmeros projetos e especialistas.
Percebi que não era só comigo.
Eu gosto mesmo de escrever.
De pensar, gravar vídeos.
Fazer os outros pensarem.
Questionar, provocar.
Dar aula.
Quando vamos para as redes.
Queremos bons conteúdos.
Elas não permitem.
Precisamos diluir.
Para agradar.
Eu que estava.
No lugar errado.
E como disse.
Não sou só eu.
Ninguém aguenta mais.
Esse vazio das redes sociais.
Alguns estão viciados nisso, inclusive.
Mas aqueles que abrem os olhos percebem.
De um lado, uma audiência que não aguenta mais dancinhas e panfletagens. Do outro, temos creators que estão nitidamente cansados.
Mas afinal de contas, então o que falta para quem tem algo a dizer tenha voz? Consigam compartilhar o seu conhecimento.
Desde de que voltei a focar na produção de conteúdo, digo voltar porque o meu primeiro empreendimento na internet foi um blog, encontrei respostas. Para essas e tantas outras perguntas.
Tenho dedicado meu tempo e energia para encontrar negócios que possibilitem comunicar ideias com clareza e realmente impactar a vida de outras pessoas, sem serem reféns das redes sociais e seus poderosos algoritmos.
A maioria dos criadores de conteúdo estão presos.
Em um buraco negro de conteúdo efêmero.
Estão ali, como pinguins em terra firme.
Sobrevivem, mas não tem jeito.
Esse é o oceano.
Conteúdo profundo.
Que começa no texto.
Hoje, essa é a minha missão.
Ajudar outros pinguins.
Encontrar oceanos.
A sua personalidade.
O seu ponto de vista.
Ao longo do tempo descobri.
A saída não é tentar se encaixar.
Lapidar e criar de forma autêntica.
Que dá início a verdadeira transformação.
Todo mundo quer ser creator.
Mas poucos querem criar.
Criação deliberada.
Palcos, aplausos.
Espaço próprio.
O hype do momento.
Artesão do pensamento.
Todo assunto que ganha atenção.
Uma hora acaba virando polêmica.
Foi o que aconteceu.
Combo apocalíptico.
Pega a visão.
Papo de futuro.
Os outros não conseguem imaginar.
As pessoas criam os seus nichos.
Dessa forma ganham destaque.
Sempre foi assim.

O mercado está diferente.
A IA virou rotina e muita gente que não se adaptar, vai desaparecer.
Não é terrorismo barato, isso vai acontecer.
Na verdade, agora mesmo.
Nesse exato momento.
Já está acontecendo.
Enquanto isso...
A boa notícia?
Quem entende copy de verdade, que se adapta, que antecipa o mercado e transforma tudo em dinheiro, vai continuar no jogo.
Porque enquanto uns vão sumir, outros vão dominar.
E a diferença entre eles começa a cada passada.
Solado com memória, terreno hostil.
A internet se tornou o motor do pensamento intelectual dos nossos dias, ou pelo menos deveria ser assim, como os aparelhos e dispositivos móveis também.
Use a sua presença online para se comunicar.
Claro que tem pessoas muito boas.
Eu não desacredito da qualidade.
Dos especialistas, criadores.
Quem tem algo valioso para ensinar.
Acaba sufocado com o barulho.
Ou acaba desistindo.
Não culpo essas pessoas.
O sistema não favorece.
Nos ensinaram errado.
Eu também já desisti.
E mais de uma vez.
Atração.
Retenção.
Conversão.
Um belo mantra.
Repetido a exaustão.
Todas as funções são legítimas.
Mas qual é a sua funcionalidade?
As melhores ideias são diluídas.
Peças cada vez mais triviais.
Ciclo de superficialidade.
Uma nova ótica, perspectiva.
Ferramentas de mudança.
Ventilar novas ideias.
Que tenham peso.
Substância.
Além do imaginário
De quem consome.
E mais importante que tudo isso:
É saber que o meu negócio serve à minha vida, e não o contrário.
Essa vida que eu vivo hoje foi construída com base no meu conhecimento.
Foi dizendo “sim” para mim mesmo antes de tudo dar certo.
Acreditando que o que eu tinha para entregar era valioso.
O suficiente para mudar a vida de alguém.
E você sabe o que é mais louco?
Você também pode.
A escolha é sua.
Não importa o modelo.
Luta, Forma e Conteúdo
Organização é a única saída.
Liberdade, propósito e leveza.
Coragem para seguir em frente.
Você precisa estar disposto.
E dar o próximo passo.
Está preparado?
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