Internet de todas as coisas
Tá sabendo?
Que 1 em 2 creators que ganham +10k criam conteúdo há mais de 5 anos? Esse é um dado inédito da pesquisa Creators & Negócios, um mapa dos jobs e perrengues de quem cria conteúdo - e a edição de 2025 já tá disponível.
O papo desse ano foi sobre constância pra "chegar lá": Então separei mais 5 informações do universo creator e resumi aqui pra você:
1️⃣ Conciliar ou largar o CLT;
Em pelno 2025, o número de creators que vivem apenas da criação de conteúdo diminuiu um pouquinho: de 32,5% pra menos de 29%. Muitos preferem conciliar os trabalhos pra ter uma parte da renda garantida - e esse movimento tá crescendo. Enquanto 22% dos creators que começaram há 2 anos ou menos ainda precisam do CLT/PJ, metade dos que ganham mais de R$ 10 mil por mês estão na carreira há mais de 5 anos. Como a gente falou, constância pra chegar lá.
2️⃣ Um olho no peixe, outro no gato;
Entre os que fazem dupla jornada, a maioria se concentra entre 1 a 4 anos, ou seja: o CLT pode te ajudar a ter segurança financeira, enquanto a constância nos conteúdos não te brecam na carreira.
3️⃣ Menos de 3% dos creators passaram da marca de 1 milhão de seguidores;
Por isso, nem todo creator consegue viver só do conteúdo que cria. 39% dos creators que têm menos de 100k seguidores ainda dependem do CLT/PJ pra compor suas rendas.
4️⃣ Devagar se vai longe;
Leva um tempo até as #publis chegarem: pra cerca de 1/10 dos creators (9,85%), elas costumam se tornar a maior fonte de renda só depois do terceiro ano de carreira.
5️⃣ 3 em cada 10 creators ainda não monetizaram;
Bora diversificar essa fonte de renda? Enquanto muitos ficam esperando "o carro da #publi passar", metade dos que monetizam passaram a ganhar só depois de 1 ano (isso quando não leva ainda mais tempo).
Você lembra que tipo de plataforma consumia no início do século?
Tinha o Orkut pra postar fotos, MSN pra interagir por mensagens e... alguns blogs como: Kibe Loco, Jovem Nerd, B9 e NaoSalvo, para ver memes, vídeos engraçados, informativos, clipes de música e por aí vai.
E hoje? Em meio a um monte de novas plataformas, tem uma que não só continua no seu coração desde então, como cada vez mais ganha espaço na sua rotina: o YouTube.
A plataforma de vídeos já é a queridinha de creators que encontraram nela a valorização pelo conteúdo que produzem, já que é uma das que mais monetiza pelo tamanho de visualizações. Cada vez mais, creators que surgiram no formato de vídeos curtos estão produzindo conteúdos mais longos pra entrarem no YouTube.
E a cereja do bolo para os creators parece estar batendo à porta.
O YouTube acabou de lançar o Programa de Afiliados do YouTube Shopping, em parceria com o Mercado Livre e a Shopee. Na prática, os creators vão poder marcar produtos em vídeos, lives, nos shorts e até nos posts da plataforma, deixando o link de compra diretamente na mão de quem tá assistindo.
A plataforma já é (há uns bons anos) a que mais possibilita o creator formar uma audiência sólida, fiel e engajada com seu conteúdo. Com o lançamento do YouTube Shopping, os creators ganham mais uma possibilidade de diversificar sua renda, sem que precisem cuidar de mais uma conta em outra plataforma ou rede social.
Por aqui a gente sempre bate na tecla da importância de não concentrar a renda apenas nas #publis, por exemplo, porque é uma estratégia perigosa para a carreira de um creator à longo prazo. Sendo um afiliado do YouTube, o creator poderá converter a partir de sua comunidade sem nem precisar mudar a linha editorial de seu conteúdo - afinal, o que mais tem é creator craque em reviews de produtos.
A Creator Economy é um ecossistema gigante e o Brasil representa uma grande fatia desse bolo no mercado global. É por meio do que a gente cria, produz e consome que os market places estão encontrando um terreno favorável para crescimento. E, como a gente também costuma dizer, se um player cresce, todo mundo consegue crescer junto.
Num cenário em que o YouTube conquista cada vez mais o espaço na TV tradicional, por que não expandir também a possibilidade de monetizar sua própria comunidade?
Para saber mais: clique aqui.