Mais sério do que você imagina
O patriarcalismo é um sistema social e cultural que se baseia na supremacia masculina e na dominação dos homens sobre as mulheres. Esse sistema tem sido predominante em muitas sociedades ao longo da história e ainda é presente em várias partes do mundo.
Existem diversos obstáculos materiais relacionados ao patriarcalismo que dificultam a transformação do mundo para uma sociedade mais igualitária e justa.
Muitas vezes, o patriarcalismo leva a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, com mulheres ganhando menos do que homens por trabalhos de igual valor.
A desigualdade econômica pode perpetuar o sistema, pois as mulheres podem ter menos recursos para lutar contra as normas patriarcais e obter uma posição mais influente na sociedade.
A partir de um divisão desigual do trabalho doméstico, o patriarcalismo normalmente coloca a responsabilidade das tarefas domésticas e do cuidado dos filhos sobre as mulheres, o que pode limitar suas oportunidades fora do ambiente doméstico e reforçar estereótipos de gênero.
Falta de representação política e poder, o patriarcalismo muitas vezes impede a participação política plena das mulheres e sua representação adequada em cargos de poder, tanto no setor público quanto no privado. Isso pode levar a políticas e decisões que não atendem às necessidades e interesses das mulheres.
Quando falamos de violência de gênero, o patriarcalismo pode contribuir para a tolerância ou normalização da violência contra as mulheres. Essa violência pode incluir violência doméstica, assédio sexual, estupro e outros abusos, o que impede o pleno desenvolvimento e a liberdade das mulheres.
Várias questões que a nossa sociedade precisa entender melhor, como a cultura e normas sociais, enraizadas no patriarcalismo, que podem ser difíceis de mudar, uma vez que são transmitidas de geração em geração. Isso pode dificultar a aceitação de novas ideias e valores que promovem a igualdade de gênero.
Em algumas sociedades, as leis ainda podem ser discriminatórias em relação às mulheres, seja em relação ao direito à propriedade, ao divórcio, à herança ou a outros aspectos legais, promovendo um sistema jurídico desigual.
As atitudes e práticas patriarcais também podem afetar a educação, reforçando estereótipos de gênero e limitando as opções educacionais e profissionais das mulheres.
Além do controle sobre a sexualidade feminina, o patriarcalismo muitas vezes busca controlar a sexualidade das mulheres e restringir seu acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, o que pode limitar sua autonomia e liberdade.
Enfrentar essas barreiras exige uma mudança cultural profunda, a revisão de políticas públicas e legislações discriminatórias, além do engajamento de toda a sociedade para promover a igualdade de gênero e criar um ambiente onde as mulheres possam se desenvolver plenamente e contribuir para a transformação do mundo em uma sociedade mais inclusiva e justa.
Todas essas estruturas que lembramos de citar, incluindo os obstáculos materiais e caminhos de autodestruição da humanidade, mostram que as regras tanto para o bem quanto para o mal não se aplicam na vida real.
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