Publicidade com alma
Aquele briefing engessado.
A relação com grandes marcas.
Tem espaço ainda pra quem não aceita?
Creators que participam na criação estão ficando de lado?
Se há pouco tempo apontamos um movimento positivo no mercado ao apostar em creators que gostam de questionar briefings, fugir do óbvio e colocar suas identidades na campanha, parece que essa presença está em xeque.
Eis que surge um questionamento na Creator Economy que precisa ser respondido ainda em 2025: a internet ainda tem espaço pra quem cria de verdade, ou já virou só um grande shopping de anúncios?
Dentro do YOUPIX Summit deste ano, o palco Keynote Stage vai recebe o painel "Ela não segue o briefing", para abordar justamente a relação entre creators e marcas, que podem diferenciar quem vai sumir do feed e quem vai deixar sua marca na cultura digital.
Na pesquisa Creators & Negócios 2024, do YOUPIX — feita em parceria com a Brunch, foi identificado que 72% dos creators brasileiros ainda dependem da monetização com as marcas.
Ou seja, as empresas ainda detém o controle do jogo. No entanto, o controle total pode ser um tiro no pé: são os creators que entendem como a audiência funciona.
Se a ideia é dialogar, por que não participar da conversa, ao invés de interrompê-la? Por isso a importância de mapear o mercado para desenvolver um espaço onde a troca entre marca e creator faça mais sentido pra ambos.
Se você é creator, ajuda contando como é a sua realidade profissional atualmente. Ou, então, se você agencia ou conhece algum, encaminha esse conteúdo pra ele.
Publi sem preguiça
A Creator Economy é um mercado que cresce cada vez mais — principalmente na nossa forma de consumo, que tá cada vez mais afunilando: se antes era TV, redes sociais, Zap zap e por aí vai, parece que estamos caminhando para viver meio que num bolo só.
Se a gente já debate as consequências de vivermos em bolhas sociais, essa parada tende a escalonar sem possibilidade de retorno. Antes você assistia o que gostava, mas tinha um poder de escolha limitado dentre alguns canais na TV e, vez ou outra, por conta própria ou de tabela na casa de alguém, acabava vendo algum conteúdo interessante que você talvez jamais pararia pra dar uma atenção.
Hoje a gente tá falando de nunca mais precisar ver o Jornal Nacional porque um influencer resumiu as principais notícias do dia em 1 minuto no Tik Tok, mas gasta horas pra descobrir, vendo centenas de outros vídeos diferentes, qual é a melhor receita de um prato e o lanche de pernil mais vendido no centro de São Paulo.
De acordo com a pesquisa Creators & Negócios 2024, cerca de 24% dos creators brasileiros ainda precisam de um trabalho CLT ou PJ pra somar na renda que ganham com seu projeto de conteúdo, enquanto 13% dos creators ainda vivem só com o salário de um trabalho fixo.
Nem todo caminho na Creator Economy é uma linha reta rumo às publis milionárias. Pra alguns, a volta ao CLT é um movimento estratégico - seja pra garant estabilidade, aprender coisas novas ou dar um respiro no ritmo da criação.
Vamos entender os motivos por trás dessa transição. Os aprendizados que vêm junto. Cada trajetória pode ter formatos diferentes.
A gente controla o conteúdo que consumimos?
Atenção dividida e segurança redobrada.
Arrume-se comigo pra voltar pro CLT.
Aperte o cinto, segura a peruca.
Avante! Forte abraço.
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